Na enquete encerrada dia 30 de julho constatamos que o "ficar, rolando sexo" é a preferência dos adolescentes de hoje, assim como "ficar para passar tempo" . Vamos ver o que o psiquiatra e psicodramatista Içami Tiba escreveu a respeito.
Na era do "ficar", o ritual do cortejo tem sido abreviado ao máximo e os adolescentes muitas vezes embarcam em atividades eróticas com desembaraço. A falta de maturidade os leva a se exporem a situações arriscadas, que podem trazer consequências sérias para eles próprios e suas famílias. Mas, quem carrega a gravidez dentro de si é a garota.
A menina vira mulher, isto é, adquire a capacidade de engravidar em dois a quatro anos, e o menino com 13 anos já pode ser fértil antes mesmo do estirão.
O carinho, que antes tinha um significado afetivo, agora ganha o conteúdo sexual, regido pelos hormônios sexuais.
Assim o "ficar" é uma manifestação mais sexual que afetiva. Se os "ficantes" se permitirem seguir somente o curso biológico das manifestações de carinho, chegarão à relação sexual e consequente possibilidade de gravidez, já que são férteis.
Conclusão: até para "ficar" é preciso ter preparo e cuidado para não engravidar. A gravidez precoce é um sucesso biológico e um fracasso psicológico e social.
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