sábado, 2 de agosto de 2008

Técnica: EXPRESSÕES DE PRESSÃO

Objetivos: Praticar formas de dizer "não" às pressões relacionadas à vida sexual; refletir e vivenciar o papel que as pressões exercem sobre as pessoas.
Material: Cartões com indicações de frases de pressão.
Ex.: 1. Todo mundo faz.
2. Se você realmente me ama, então prove, fazendo amor comigo.
3. Se você fosse homem, não daria mole para essa menina. Você quer que todo mundo pense que você é frouxo?
4. Todos os rapazes querem transar comigo, mas eu só quero com você. Por que você não quer? Você é bicha?
5. Você já transou com vários rapazes. Por que não quer transar comigo?
Desenvolvimento:
a. O facilitador pede cinco duplas de voluntários para criar e representar cenas curtas que expressem uma frase de pressão, ou seja, uma frase com o intuito de induzir a pessoa a realizar algo contra a sua vontade.
b. Explicar as duplas que as cenas criadas devem ser flashes de situações em que alguém exerce pressão com o intuito de ter relações sexuais e o parceiro tenta resistir com argumentos.
c. O facilitador dá para os participantes da dupla o cartão com a frase de pressão que ele deve utilizar durante a representação.
d. Após as cinco apresentações, o facilitador pede a repetição de cada uma delas, desta vez, assumindo a direção da cena, interrompendo quando necessário para fazer os comentários.
e. Solicitar ao grupo que assiste que comente os seguintes pontos após cada cena:
  • A resposta dada à pressão foi realmente eficaz?
  • É mais comum as moças ou os rapazes utilizarem frases de pressão? Por quê?
  • Os rapazes também devem resistir às pressões?
  • como cada um se sente, na realidade, ao ser assediado?

f. Plenário - analisr com o grupo a melhor forma de resistir a pressões de qualquer tipo, quando não existe o desejo de corresponder ao que é solicitado.

COMENTÁRIO: Os adolescente necessitam se dar conta de como a sociedade faz pressões e apelos à sexualidade e da influência que o grupo exerce sobre suas decisões. quando reage à pressão do grupo, o jovem está sujeito a represália, como ser rejeitado, excluido, malvisto etc.

O facilitador precisa trabalhar com os adolescentes o fato da sexualidade ser própria de cada indivíduo, cabendo somente a ele decidir quando e como exercê-la.

Serrão, Margarida & Baleeiro, Mª Clarice - Aprendendo a Ser e a Conviver.

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